Paulo C. Pinto
Eternamente Annunnaki e equipe
Antes da ascensão dos antigos egípcios como os conhecemos, parece que pode ter havido uma civilização sofisticada na mesma região, responsável por muitas das estruturas e tecnologias sobre as quais os primeiros egípcios construíram mais tarde. Isto é sugerido por várias descobertas recentes, incluindo evidências de que algumas estruturas icônicas podem ser anteriores à civilização egípcia tradicional em milhares de anos.
Tomemos, por exemplo, a Pirâmide Degrau de Djoser, construída por volta de 2.630 a.C. por Imhotep, amplamente considerada a primeira pirâmide com construtores e cronogramas documentados. Se alguma pirâmide for anterior à de Djoser, não pertenceria verdadeiramente à civilização egípcia tal como a entendemos. Em vez disso, pertenceria a uma cultura anterior e menos compreendida.
Um estudo da Universidade do Egeu usando datação por luminescência opticamente estimulada (OSL) revelou evidências impressionantes. A rocha calcária do templo de Qasr-el-Sagha foi datada já em 5.550 a.C. – potencialmente 3.000 anos antes da Pirâmide de Djoser. Da mesma forma, a camada externa de granito da Pequena Pirâmide de Mycerinus pode datar de 4.400 a.C. Estas descobertas sugerem que estas estruturas, ou pelo menos partes delas, podem ter sido herdadas de uma civilização muito mais antiga. Quem foram esses construtores antigos? Embora nunca possamos saber a sua identidade exata, está cada vez mais claro que os primeiros egípcios não começaram do zero. Em vez disso, herdaram o legado arquitetônico e de engenharia de uma sociedade muito mais antiga, integrando-o na sua própria cultura e construindo-o para criar as maravilhas que hoje associamos ao antigo Egipto.
(Imagem apenas com fins ilustrativos)
✍ Enza Patrian