POR MAIS MULHERES NOS POSTOS PRINCIPAIS DO MUNICÍPIO, COMO POR EXEMPLO NA CAMARA DE VEREADORES!
O “Movimento Mulheres Que Inspiram”, de Barra Velha, teve neste sábado (dia 22 de junho) mais uma reunião de lideranças femininas, desta vez no bairro Icaraí. A coordenação foi da artista plástica Rita Machado, dona do ateliê que leva o seu nome, no mesmo bairro, e contou com a participação de lideranças como Cida Zonta, comerciante de Barra Velha, e também as professoras Sidineia Passos e Lili Montibeller, entre outras.
Também marcaram presença Sandra Regina Alves, costureira de Itajuba e liderança comunitária, Maria Lenir Fogaça, liderança nas áreas de saúde e trabalho e Gabriella Costa, estudante do Curso de História da Univali, bolsista do ENEM e liderança do Movimento Estudantil, entre outras participantes.
O objetivo do movimento, coordenado pela professora Elizabete, doutora em Educação, Cultura e Sociedade pela Unicamp, SP, é justamente fortalecer as mulheres na busca pelos direitos e na discussão de temas importantes para o posicionamento e a valorização feminina na sociedade. Os encontros do movimento, idealizado no ano passado pelas ativistas barra-velhenses Jucélia Mendes e Leide Branco evoluíram.
De um grupo inicial de 10 mulheres, hoje pelo menos 65 delas estão mobilizadas e têm participado das reuniões presenciais ou dos debates virtuais, que selecionam os temas de acordo com o momento presente da política e também dos demais temas da sociedade.
Embora seja um encontro de discussão de direitos, há também toda uma preocupação com o aspecto feminino, a sensibilidade, a maternidade, o acolhimento das outras mulheres, a sugestão e a participação democrática dos temas selecionados e que entram em debate.
Neste sábado, por exemplo, houve novas participações e, de acordo com Cida Zonta, estes espaços têm sido permanentes para ampliar o número de mulheres que estão conhecendo o movimento e que têm participado das discussões.
“Temos foco central em Direito, mas outros temas fazem parte dos encontros, como saúde, segurança pública, assistência social. Este trabalho abraça também a participação de homens, jovens e crianças”, detalha a professora Elizabete.
Acolhimento e vivências
A busca, segundo elas, se transforma em pautas que podem ser, por exemplo, encaminhadas a dirigentes políticos ou divulgadas em sociedade para o fortalecimento das mulheres dentro deste projeto. O grupo também tem buscado se posicionar em temas nacionais, estaduais e locais.
Os encontros, segundo Tamanini, abrem também o espaço ao relato das experiências de vida em comum das participantes. De acordo com Cida, esse não é apenas um encontro feminista ou de protesto, mas um grupo de proteção, troca de experiências e aprendizado, além do encorajamento das mulheres e do estímulo na busca de igualdade de direitos, e não de superioridade em relação aos homens.
Os próximos cronogramas, agora para o mês de julho, vão incluir também a participação de homens progressistas e humanistas, que queiram se integrar a essas debates e que possam fortalecer aquilo que as mulheres entendem como necessário para a Barra Velha, para Santa Catarina e para o Brasil.
Fonte : Jornal O litoral